quinta-feira, 20 de maio de 2010

PALAVRAS SOLTAS!

Naquela noite que eu te falava sobre tantos outros relacionamentos, sobre tantas outras pessoas, sobre tantos outros encontros, sobre tantos outros caminhos; conjuntos, entrelaçados, destinados. Eu sei, você pôde notar, deixei bem clara minha opinião, deixei bem explícito o que achava daqueles todos, daquilo tudo. Ficou bem claro! Você sabe agora da minha coragem, está ciente da minha loucura, pode ver até onde eu iria, não é? 

Ei, não percebeu que eu conversava sobre aqueles outros e aquelas outras, aquelas pessoas, relacionamentos, encontros, desencontros, vidas, caminhos... conjuntos, destinados, en-tre-la-ça-dos só para te dizer... 

Vai, que se DA-NE o resto do mundo, parece egoísta dito assim? Eu não me importo, não me interesso, hum, pouco me acrescenta aonde aquelas histórias irão, em que vão dar, como terminarão e quem vai se desinteressar. 

Ei, aquilo foi um pretexto! Eu falava sobre nós para você, eu falava do nosso enredo para nós mesmos! 
Ei, aquilo não foi um "deixa rolar entre eles", eu não falava daquele nosso amigo em comum, nem do idiota do mocinho da novela, nem das minhas decepções com outras pessoas, nem muito menos falava aquilo somente por falar. Acorda, aquilo foi um "deixa rolar entre a gente", foi para "ver a sua reação", para te "sentir".

Parece loucura, ou não, mas é que de vez em quando me pego a imaginar o que você pensaria ao ler tudo isso. Que gigantesco idiota, eu! Pensaria que é para outra pessoa, é claro! É sempre assim que você pensa! 

Acorda, não tem nada a ver com minhas decepções com outras pessoas!
Isso tudo é para você, é para mim, é para nós.

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