domingo, 29 de agosto de 2010

Se lembra quando eu te disse que não havia de ter ninguém nessa cidade para mim? eu me lembro bem meu bem, e me lembro bem também que você disse para mim que não haveria de ter ninguém nessa cidade para você e quase sem sentir a gente sentiu, ou não sentimos nada. nada assim nessa conjugação nós, talvez apenas eu, talvez apenas esse eu me reste, sempre. eu, eu, eu, eu quase sem sentir senti que naquele momento haveria de ter alguém nessa cidade para mim e esse alguém haveria de ser você meu bem, pois se eu me via de repente quase sem sentir evitando atalhos e pensando em caminhos mais longos, bem mais longos para chegar à sua casa simplesmente, entende, pelo simples motivo de passar alguns dez minutos a mais a seu lado, pois se simplesmente, entende, eu me via te contando coisas tão assustadoras sobre mim e que em nada te impressionavam, em nada te assustavam e isso me trazia tanta segurança, isso me fazia ter vontade de voltar e te buscar novamente e de te envolver em qualquer coisa que eu fazia simplesmente, entende, pra sentir a segurança que você me traz. eu te disse que não haveria de ter ninguém nessa cidade para mim, mas eu sei, existe sim esse alguém! então não me faça parecer mais indecisa do que eu sou quando te digo que é tão estranho te ver com uma pessoa em especial, simplesmente, entenda, é estranho te ver com qualquer pessoa, em especial ou não, é estranho te ver sempre quase sem sentir, mas sentindo. ah! você deve sentir aquele laço que não aparece nas fotos que nós batemos. Sente?

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